Esse é o primeiro texto que escrevo para essa coluna que pretendo que seja ao menos quinzenal, dependendo é claro de duas coisas: tempo e inspiração. Escrever no blog do Felipe é para mim motivo de prazer já que ele é um carinha que creio possuir grande potencial e vejo que esse blog pode ser um veículo legal para propagar os meus absurdos mais concretos sobre o que eu penso a respeito de um pouco de tudo. Essa primeira participação tem o título acima baseado num filme muito legal que eu acho que todo mundo que gosta de cinema deveria ver. É um western spagetthi de 1966, italiano dirigido pelo grande Sergio Leone. Você bem pode nunca ter ouvido falar dele, mas já deve ter ouvido a música tema famosíssima. Seguem os links abaixo:
O segundo link apresenta o toquinho que tem sido muito usado por muitos programas brasileiros, principalmente pelo Didi Mocó que parece que finalmente “aposentaram”, já o filme que assisti mais de uma vez mostra um Clint Eastwood e um Lee Van Cleef em plenas formas. Assistam!
Mas o assunto desse artigo não é cinema, é música... E nem vou falar de música bonita, música ruim ou música feia. Falarei de música nova, de música velha e daquela música que dentro da minha subjetividade arrogante e egoísta considero eterna.
Música nova eu adoro ouvir sempre, seja ela como for. Só que algumas eu ouço só uma vez e nunca mais, só se for acidentalmente e aí é contra minha vontade. No caso de música nova que eu gosto não penso duas vezes em repetir e repetir e repetir... Gosto de ouvir muito até ela na minha cabeça se tornar muito conhecida... Então, apresento-lhes a música nova do Munford and Sons :
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Trata-se de uma ótima novidade: um grupo inglês que surgiu em 2007, mas que só agora está estourando a ponto de ficar conhecida por essas paragens. Eles gravaram um disco muito bom com o nome de “Babel”. Recomendo
ouvir com fones de ouvido no volume quase máximo (só não exagere, porque estraga a audição e o Ministério da Saúde não recomenda)...
Segue o link abaixo com mais músicas:
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Mas eu gosto também de música velha. De música velha boa. Porque música velha ruim só os chatos merecem... E como música velha boa eu vou aconselhar dentro de minha subjetividade personal auditive linda música feita por uma das maiores cantoras não só do bom e velho rock ‘n roll, mas também de todos os gêneros, aquela que se acaso não estivesse sucumbido às drogas e a toda a loucura do power flower teria feito no último 19 de janeiro, 70 aninhos de vida, a única e autêntica Janis Joplin que melhor interpretou alguns dos maiores clássicos de todos os tempos como “Summertime” que ela eternizou com a banda Big Brother and the Holding Company e depois com a Kozmic Blues Band que a acompanhou no mítico festival de Woodstock. (Assistam “Aconteceu em Woodstock” – filme maravilhoso de Ang Lee para terem uma ideia do que estou falando).
“Mercedes Benz” é minha preferida:
Mas a Janis Joplin existe pra se ouvir tomando um vinhozinho acompanhado por bons amigos num anoitecer e de preferência pra jogar conversa fora e falar de futuro... Poucas músicas são tão boas para isso, podem apostar.
Segue o link do álbum “Cheap Thrills” completo:
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E agora fecho falando de eternidade, não que Munfor and Sons e Janis não sejam eternos ou se transformem em eternos com o tempo, não é isso que quero dizer. Toda música boa, bem feita e agradável merece ser eterna. Não se trata desse ditame e sim de um pensamento que me ocorre para finalizar uma linha de raciocínio. A eternidade construída através de um tipo de música que nunca vai passar, que nunca vai sair de moda e para citar um exemplo escolhi falar de um grande artista que além de música já produziu cinema, já atuou e já escreveu roteiro para televisão. Estou falando de
David Robert Jones, conhecido mundialmente como David Bowie, o camaleão do rock que no último dia 8 de janeiro completou 66 anos e nos blindou com uma nova canção e a informação de um novo disco após um hiato de dez anos. Vem aí “The Next Day” e esse meus amigos eu não posso deixar de dizer que mesmo sem ouvir ainda já será eterno. Ouçam só o primeiro single:
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É música eterna. É música para ouvir e refletir. A leve pontada melancólica e a reflexão acerca da cidade de Berlim são as marcas que fazem dessa música desse artista uma canção especial.
Ele que influenciou muita gente com suas várias facetas (não é a toa que ele tem esse codinome de camaleão). Sei que para quem não tem muito o costume de ouvir a música que ele faz, uma música mais trabalhada pode à primeira audição estranhar, mas eu aconselho insistir e ouvir com calma pois, trata-se de obra de arte. Como é o álbum “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and Spiders From Mars”:
Não quero ser chato e ficar ditando regra aqui. Não é esse o objetivo, mas se você leitor chegou até aqui espero que tenha entrado no clima e aberto os links nem que seja para dar uma experimentadinha, uma pesquisadinha. Às vezes música é algo mais que o que ela propõe, mais que entretenimento, mais que conteúdo para dança... Ela é o que o David Bowie propõe, uma espécie de catarse para melhorar nossas vidas.
Termino deixando aqui o link do meu disco favorito dentre todos os já gravados por ele:
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Ele nunca fez um disco igual ao outro e isso é o necessário para que sua obra seja eterna!
Marco Antônio (prof. Marquinho*).
marcoemobras@yahoo.com.br
@Marco_EmObras – sigam-me os bons...
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